A paralisação da categoria também atinge outros municípios de Rondônia, como Cacoal e Porto Velho.
Fonte: G1
A categoria revela que não descarta ir para Brasília (DF) caso as autoridades do Estado e Federal não ouçam a realidade dos motoristas profissionais e sugestões de soluções. Em Campo Novo dos Parecis motoristas chegaram a derramar soja como forma de protesto como na foto acima.
“Os caminhoneiros que desejarem dar meia volta e retornarem de onde vieram podem. Só não estamos permitindo que sigam viagem. Estamos parando apenas caminhões carregados com grãos”. Questionado sobre o transporte de grãos das lavouras para os armazéns Laurini relata que este tipo de movimentação está permitida. “Só não pode deixar a cidade”.
O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro acertou nesta quinta-feira (12) um termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Manutenção e Montagem Industrial do Município de Itaboraí (Sintramon) para evitar bloqueios de rodovias federais, como ocorreu na terça-feira (10), durante duas horas, na Ponte Rio-Niterói. Na ocasião, cerca de 200 empregados da empresa Alumini Engenharia, contratada pela Petrobras, para a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), localizado em Itaboraí, leste fluminense, fizeram uma passeata nas pistas da ponte e interromperam o trânsito com reflexos nos acessos tanto em Niterói como no Rio. O acordo foi assinado pelos procuradores da República Ana Padilha Luciano de Oliveira e Sérgio Luiz Pinel Dias; pelo presidente do Sintramon, Paulo Cesár dos Santos Quintanilha; e pelo advogado Raphael de Souza Wandermurem. O MPF informou que no TAC, o sindicato se comprometeu a divulgar entre os filiados e trabalhadores do setor que a interrupção da livre circulação de veículos em rodovias federais pode levar à reparação cível dos danos à coletividade e materiais individuais, além de apuração de eventuais condutas criminais. Se o TAC não for considerado, haverá multa de R$ 350 mil para cada caso de descumprimento, sem descartar a necessidade de reparação dos danos à coletividade e materiais individuais, bem como apuração de eventuais condutas criminais. O acordo não inclui atos passados e valerá até a segunda-feira (23), quando haverá nova reunião. Mesmo com o acordo, o MPF continua a apuração da responsabilidade pelo ato na Ponte Rio-Niterói. "A assinatura do TAC significa um compromisso público do sindicato de que repudia atos que possam levar o fechamento, ainda que parcial, de rodovias federais", avaliaram os procuradores da República. |
Fonte.:G1 |