sábado, 6 de julho de 2013

Fim da greve dos caminhoneiros regulariza abastecimento e derruba preços

Fim da greve dos caminhoneiros regulariza abastecimento e derruba preçosPesquisa mostra que manifestações populares trouxeram prejuízo, mas ganharam o apoio dos comerciantes de BH

Publicação: 05/07/2013 06:00 Atualização: 05/07/2013 07:33

O fim da greve nacional dos caminhoneiros em Minas aliviou o bolso dos consumidores da Grande Belo Horizonte e pôs fim – ou pelo menos reduziu drasticamente – o desespero dos empresários afetados pelos três dias de bloqueios nas estradas federais. Casos pontuais, porém, não são descartados pelas entidades que representam os setores econômicos. O término da paralisação aumentou a oferta de produtos na unidade de Contagem da Ceasa Minas, o maior entreposto do estado, em 49%. O percentual superou – e muito – a queda que havia sido registrada, na quarta-feira, da ordem de 13%, o que elevou o preço médio dos hortifrutigranjeiros em 17%.

A alta da demanda registrada ontem refletiu nos preços. O da batata, que havia sido o campeão de aumento anteontem, com avanço de 29%, recuou bastante. “De R$ 2,02 para R$ 1,60. É um preço bom para a época. Só a oferta desse alimento cresceu 70% com o fim da greve. A situação está tranquila. Não há risco de desabastecimento”, informou Ricardo Martins, da seção de Informações da Ceasa Minas. A Associação Mineira de Supermercados (Amis) também descartou problemas no abastecimento.

O Minaspetro, sindicato que representa os postos de combustíveis, informou que não havia registro de empresas sem gasolina, álcool ou diesel na Grande Belo Horizonte. Situação idêntica no Centro-Oeste do estado, região em que vários postos ficaram sem combustíveis na terça e na quarta-feira. “Hoje (ontem), não houve reclamação”, reforçou Luciana Cristina Santos, advogada do Minaspetro na região. No posto Profetas, em Congonhas, na Região Central, as bombas também voltaram a funcionar, depois de dois dias sem gasolina.

O balanço geral do prejuízo causado pela paralisação nas estradas ainda não foi feito pelas entidades que representam os diversos setores prejudicados, como o das transportadoras. O presidente da Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), Vander Costa, estima que, a cada quilômetro de fila única, o setor tenha amargado uma despesa extra de R$ 50 mil a R$ 100 mil. O custo diário com cada veículo de carga, incluindo o salário do condutor e outros gastos (seguro, impostos etc.), é da ordem de R$ 1 mil. A greve gerou perdas significativas no país. Empresas como a Fiat precisaram suspender parte da produção. A conta total do prejuízo em todo o Brasil deve ser apresentada nos próximos dias. 

Apoio
Por outro lado, um estudo divulgado ontem pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) avaliou o reflexo das manifestações populares que ocorreram durante a Copa das Confederações no varejo da capital mineira. Embora os protestos tenham causado prejuízo de R$ 74,6 milhões ao comércio de Belo Horizonte, 69% dos lojistas avaliam que eles vão “surtir efeitos positivos” para a cidade. Outros 84% acreditam que suas vendas vão crescer. A pesquisa entrevistou 300 empresários entre 25 e 28 de junho, ou seja, o estudo não levou em conta os reflexos causados pela greve dos caminhoneiros, referindo-se apenas às manifestações populares.

“Boa parte dos empresários (41,1%) estima ter perdido entre 20% e 50% das vendas. Outros 24,7% são mais pessimistas, com perdas de mais de 50%”, informou o economista Gabriel de Andrade Ivo, responsável pelo estudo. Por outro lado, o indicador de que 69% dos lojistas acreditam que as manifestações surtirão resultados positivos pode sugerir que a maior parte da categoria apoia o protesto pacífico. “E 84% acham que haverá aumento nas vendas. Desses, 38,6% (projetam) alta de 20% a 50%”, acrescentou o economista. A Fecomércio apurou que 9,9% dos entrevistados adotarão promoções e liquidações para aumentar as vendas. Outros 5,5% vão apelar para preços menores. FONTE EM.COM

Greve dos caminhoneiros causa prejuízos a diversos setores na Bahia; cinco morreram

Os bloqueios das estradas na Bahia e no Brasil causaram prejuízos a setores econômicos. Em todo o país, frigoríficos que transportavam aves congeladas e produtores de outros alimentos perecíveis registraram perdas. Na Bahia, a greve causou atrasos a distribuidoras de alimentos e prejudicou a exportação de produtos agrícolas da região Oeste do estado. 

“Nessa semana, as cargas chegaram atrasadas. Um caminhão que trazia leite de coco, que vinha de Pernambuco, chegou com quatro dias de atraso. Uma carga de fraldas, que vinha de São Paulo, atrasou três dias”, afirmou André Chaves, gerente da ADR Distribuidora de Alimentos, que fica em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador.

“A situação nos preocupa muito, porque trabalhamos com estoques quinzenais. Qualquer pequeno atraso acaba atrapalhando muito e causando prejuízo”, disse, ainda sem calcular o valor do prejuízo. 

O assessor de agronegócios da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), do Oeste baiano, disse que os valores dos prejuízos ainda não foram consolidados, mas que os atrasos de cargas de milho e soja trouxeram impactos negativos. “Pela BR-242, levamos produtos para serem exportados pelos portos. Os atrasos geram multas, pois os navios exportadores têm cronogramas a cumprir”, afirmou.

Ao menos 300 caminhões saem diariamente dos municípios produtores do Oeste, carregando aproximadamente 27 toneladas cada. Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Estado (Setceb), Antônio Siqueira, o prejuízo total ainda nem pode ser estimado

. “Logicamente, temos perdas comerciais grandes, porque temos um compromisso de entrega dentro de um prazo com nossos clientes”. Ainda assim, Siqueira afirmou que os caminhoneiros das empresas baianas não devem ser demitidos.


Manifestações causam 5 mortes, sendo 4 na Bahia
Após quatro dias de bloqueios em rodovias de todo o país, os protestos dos caminhoneiros causaram danos maiores do que a perda de cargas, quilômetros de congestionamento e confrontos entre a polícia e os manifestantes. Em menos de 12 horas, cinco pessoas morreram só na BR-116. FONTE CORREIO DO POVO

GREVE DOS CAMINHONEIROS FAZENDO EFEITO

 A greve de caminhoneiros em todo o país essa semana alterou o preço de alguns produtos no Mercado Central deAracaju, o feijão, por exemplo, aumentou 60% .

“Uma diferença muito grande. Porque o feijão a gente estava comprando um pouquinho mais em conta, na faixa de R$ 4,50 e agora está custando de R$ 6. Tá muito caro”,  reclama a escovista, Candida Alves de Souza.

O vendedor Jailson Fonseca também reclama da alta dos preços.  “ A diferença é de R$ 40 e R$ 50 num saco. O feião branco elevou para R$ 100 o saco”, desabafa.

“Quando a mercadoria tem em grandeza o preço fica razoável, mas com a falta a tendência é aumentar”, completa Salvador Santos, dono de uma barraca de farinha e que antes compra um saco com 50kg por R$ 120 agora compra tem que desembolsar R$160. FONTE GLOBO

Senadores pedem resposta rápida para o bloqueio de rodovias pelos caminhoneiros

Em reunião nesta quinta-feira (4) na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), vários senadores apontaram prejuízos para o agronegócio com as ações de caminhoneiros, que, em greve, bloqueiam rodovias em vários estados desde a última segunda-feira (1º). Os parlamentares pediram solução rápida para o problema.
Mesmo considerando justo o movimento, que reivindica redução no valor dos pedágios e no preço do diesel, o senador Acir Gurgacz (PDT-RO) e a senadora Ana Amélia (PP-RS) disseram que os bloqueios impedem a entrega de animais para abate e de produtos perecíveis, resultando em prejuízos para agricultores e agroindústrias.
– Os produtores não estão conseguindo entregar o leite e animais como frango e suínos para o abate. O governo deve agir rapidamente. Os agricultores estão tendo prejuízo, pois não conseguem entregar seu produto e obter sua renda, e as agroindústrias também têm prejuízos, pois não conseguem trabalhar – disse Acir Gurgacz.
Além de produtores e agroindústrias, Ana Amélia lembrou que os bloqueios também afetam o fornecimento de alimentos nas cidades e causam elevação do preço de produtos como legumes e verduras, por conta das perdas decorrentes dos atrasos no transporte.
– O distribuidor vai pagar essa conta, pelas perdas por serem produtos perecíveis, e vai repassar ao consumidor. Vamos ter também um impacto sobre a inflação – alertou Ana Amélia. Sem entrar no mérito das mobilizações, a parlamentar repudiou os atos de violência e vandalismo registrados em seu estado.
Para o senador Rubem Figueiró (PSDB-MS), as manifestações são justas, uma vez que os caminhoneiros não conseguem arcar com os altos custos do transporte. Para o parlamentar, o governo, ao invés de reprimir e ameaçar manifestantes, deveria ouvir as demandas dos caminhoneiros.
– A posição do governo deveria ser a mesma que tem mantido com outros setores que se manifestam, deveria conhecer as razões da sua revolta, da sua paralisação e resolver o problema, da forma mais razoável possível – disse.
Já Sérgio Souza (PMDB-PR) apontou deficiências da infraestrutura de transporte como causa dos altos custos para o escoamento da safra agrícola e um dos limitantes ao avanço das atividades produtivas. Conforme observou, o país sofre as consequências da falta de investimentos em ferrovias, resultando em grande dependência do transporte rodoviário.
– Tínhamos mais ferrovias no tempo do Barão de Mauá do que temos hoje – disse Sérgio Souza. Para ele, as deficiências de infraestrutura reduzem a competitividade do produto brasileiro.
Estradas vicinais
Na presidência da reunião desta quinta-feira, Acir Gurgacz apresentou sugestão para a melhoria de estradas vicinais. O senador sugere a integração de esforços de municípios, estados e governo federal, para viabilizar melhorias como o asfaltamento das vias dentro dos municípios.
Em apoio à proposta, Rubem Figueiró lembrou as condições precárias da maioria das estradas vicinais no país, que ele chamou de “estradas boiadeiras” e disse estarem aquém das necessidades dos produtores rurais.
Fonte: Agência Senado

domingo, 30 de junho de 2013

A FAVOR DA GREVE

A FAVOR DA GREVE MAIS VAMOS MOSTRAR QUE A CLASSE E CIVILIZADA E NÃO VAMOS FAZER BADERNA VAMOS FICAR LONGE DOS VÂNDALOS.
QUEM E CIVILIZADO NÃO DESTRÓI PATRIMÔNIO ALHEIO