sábado, 28 de fevereiro de 2015

Comboio de caminhoneiros parte de Santa Rosa rumo a Brasília

Há poucos minutos a redação do Ijui.com recebeu a informação de que caminhoneiros atearam fogo a pneus no Itaí e interromperam a travessia na ERS 342.Por volta das 17h desta sexta-feira, 27, um grupo de caminhoneiros saiu de Santa Rosa com parada em Três de Maio, para rumar a Brasília. Os caminhoneiros protestam contra o preço do diesel, os recentes aumentos promovidos pelo Governo Federal que inviabilizam a classe de trabalhadores da estrada. Os caminhoneiros foram recepcionados com foguetes no trevo de Três de Maio, onde Fabinho, que lidera o movimento, manifestou de forma muito emocionada que a luta vai se estender até classe ver atendidas suas reivindicações. “Quem dera chegar na Capital Federal para aplaudir o Governo, se antes recebêssemos a notícia que a presidente Dilma atendeu as nossas queixa legitimas”; disse o caminhoneiro. No caminho estão previstas paradas, onde novos caminhoneiros devem se integrar à viagem. Na imagem, a entrada do comboio de caminhoneiros em Três de Maio, sendo recebida pela população com aplausos e foguetes. Um dos coordenadores do movimento, Fábio Luis Roque disse que não tem como prever o número de caminhões que chegarão a Brasília, mas que lideranças de todo o Brasil já comunicaram que irão se integrar à ação.

“Será um movimento pacífico”, projetou.
O movimento começou no final da manhã, com passagem dos caminhões pelo centro e bairros de Santa Rosa.
O grupo fez a primeira parada no fim da tarde em Três de Maio, seguindo viagem por Boa Vista do Buricá, Palmeira das Missões e Seberi.
Chegando em Santa Catarina, passarão por Maravilha até em São Miguel do Oeste, onde deve aumentar significativamente o número de caminhões no trajeto.
A previsão é que o grupo chegue no domingo em Brasília.
“Queremos uma mesa de negociação transmitida em vídeo e áudio para todos que estiverem lá, no lado de fora. Se até domingo o Governo atender nossas reivindicações, chegaremos lá para agradecer”, destacou.
Fábio revelou que os caminhões carregam mensagens de paz, ordem e progresso.
Nesta sexta, a região também ocorreu carreata de caminhoneiros em Três de Maio, no centro da cidade. E, em Tuparendi, o protesto reuniu centenas de pessoas na ERS 344, no trevo de acesso à cidade.
Mesmo com a comitiva, os bloqueios seguem na região

Força Sindical diz que vai parar portos e rodovias na 5ª

De Porto Alegre a Manaus, greve geral terá reunião de trabalhadores em frente a prefeituras e marchas nas estradas; em São Paulo, metrô também deve pararA Força Sindical divulgou nesta segunda-feira a agenda preliminar da chamada "greve geral", convocada para quinta-feira. Afastada da onda de manifestações de junho, a Força conclamou as centrais sindicais UGT, CUT, CTB, Conlutas e Nova Central, além da UNE e do MST, para­ levar a pauta trabalhista às ruas no ato batizado de Dia Nacional de Lutas com Greves e Paralisações. O protesto do grupo deve travar novamente as principais rodovias do país, como na semana passada durante a paralisação do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC). O movimento nos portos e no metrô também deve ser afetado.

Pelo menos sete rodovias que passam pela capital paulista terão trechos interrompidos pelos trabalhadores: Raposo Tavares, Fernão Dias, Dutra, Anchieta, Mogi-Bertioga, Castelo Branco e Anhanguera.
Na semana passada, o protesto dos caminhoneiros bloqueou estradas em mais de onze estados e levou a Justiça a decretar multas de 20 000 reais por hora em São Paulo e 10 000 reais no Rio de Janeiro. Um caminhoneiro morreu atingido por uma pedrada. A Tropa de Choque da Polícia Militar teve de liberar as rodovias onde houve depredação e pedágios incendiados. Em reunião com o governo de São Paulo, o líder da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), prometeu um ato pacífico.
Na capital paulista, Paulinho afirmou que o trânsito na cidade "ficará um inferno". Há atos previstos na Marginal Tietê, Radial Leste e Avenida do Estado. A Força Sindical estará à frente de pelo menos doze protestos na cidade. Há ainda uma grande manifestação prevista na Avenida Paulista, ao meio-dia, que reunirá representantes de todas as centrais sindicais.
Portos - Além disso, ao menos três portos têm greve programada: Santos-SP, Paranaguá-PR e Suape-PE. O presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, São Vicente, Guarujá e Cubatão, Rodnei Oliveira da Silva, diz que cada dia de paralisação no Porto de Santos faz com que 70 milhões de reais deixem de ser movimentados, segundo estimativa da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). O sindicalista afirma que o congestionamento causado pela manifestação deverá fechar parte da Rodovia Anchieta: "Vai ser muito pior que os congestionamentos que já temos normalmente. Vamos andar pela Avenida Perimetral do porto até a entrada da cidade de Santos". Os portuários querem parar também na quarta-feira, mas para protestar somente contra a MP dos Portos.
Outros estados - A Força Sindical também confirmou manifestações em vários estados. No Rio Grande do Sul, por exemplo, a BR-290 terá protestos desde as 7 horas. Trabalhadores devem se concentrar em frente à prefeitura de Porto Alegre.
Em Santa Catarina, a BR-101 terá atos nas proximidades de Itajaí, Laguna, Chapecó e Criciúma. Em Florianópolis, a partir das 15 horas, haverá concentração na Praça Tancredo Neves. No Paraná, a BR-277 e a BR-376 deverão ter trechos interrompidos. Em Curitiba, a Praça Rui Barbosa, no centro, terá concentração de trabalhadores às 16 horas. No Rio de Janeiro, o ponto de encontro dos manifestantes será na Cinelândia.
Em Pernambuco, as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) serão interrompidas e 55 000 funcionários do Complexo Portuário de Suape-Ipojuca não vão trabalhar durante todo o dia. No Rio Grande do Norte, os trabalhadores deverão se concentrar na Avenida Beira-Mar. Em Manaus, os cerca de 100 000 trabalhadores do Parque Industrial deverão cruzar os braços.
(Com Estadão Conteúdo)

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Greve: Veja os pontos de bloqueios nas estradas do país nesta quinta-feira

Greve: Veja os pontos de bloqueios nas estradas do país nesta quinta-feira


A view of a truckers' protest on the BR 381 highway in Betim
Apesar de a Justiça já ter determinado a liberação das rodovias federais em 6 estados (Minas Gerais, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Ceará), e em 14 municípios de outros cinco estados (Paraná, Goiás, Tocantins, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), caminhoneiros seguem protestando nas estradas do país nesta quinta-feira (26).
Às 19h, nove estados registravam protestos, seis deles com bloqueio: CE, MT, MS, PR, RS, SC. No Rio,caminhoneiros protestam em frente a uma refinaria de sal em Cabo Frio contra o valor do frete. Não há interdição de rodovia.
Em Minas, a BR-050, entre Divinópolis e Itaúna, bloqueada desde segunda-feira (23), foi liberada nesta manhã. Já no trecho entre Uberlândia para Araguari, o bloqueio começou às 8h e terminou às 15h. No CE, caminhoneiros chegaram a fechar a BR-116, em Fortaleza, liberaram no fim da manhã, mas bloquearam outro trecho, em Tabuleiro do Norte.
No interior de São Paulo, o grupo de caminhoneiros da região de Assis (SP) que interditou pelo segundo dia seguido parte da rodovia Raposo Tavares (SP-270), no quilômetro 426, entre Cândido Mota e Palmital, liberou as pistas por volta das 15h. Também no interior, a rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294) foi liberada pelos caminhoneiros que se protestavam desde o início da manhã – tanto o km 560, em Parapuã, quanto o km 518, em Pacaembu, foram desocupados às 17h25, segundo a Polícia Militar Rodoviária.
Já no litoral paulista, caminhoneiros bloqueou a Via Anchieta durante dez minutos, mas atrapalharam o tráfego na rodovia por cerca de duas horas.
Em Goiás, caminhoneiros que protestavam na BR-364, em Mineiros, liberaram a rodovia por volta das 15h  após serem notificados de duas liminares expedidas pela Justiça Federal.
Na noite desta quarta (25), uma reunião entre sindicatos e associações que representam os caminhoneiros e o governo tentou pôr fim à greve. Os trabalhadores aceitaram a proposta, mas o acordo não contou com o apoio de Ivar Luiz Schmidt, que se diz representante do Comando Nacional do Transporte. O movimento, segundo ele, é responsável por cerca de 100 pontos de bloqueio nas estradas.
Veja abaixo a lista com os pontos de bloqueio às 19h:
CE:
BR-116, no km 213, em Tabuleiro do Norte
MS:
BR-163, no km 256, em Dourados
BR-163, no km 267, em Dourados
BR-163, no km 270, em Dourados
BR-163, no km 466, em Campo Grande
BR-262, no km 321, em Campo Grande
BR-267 no km 362, em Maracaju
BR-463, no km 102, em Ponta Porã
MT:
BR-070, no km 274, em Primavera do Leste
BR-070, no km 285, em Primavera do Leste
BR-364, no km 196, em Rondonópolis
BR-364, no km 397, em Cuiabá
BR-163, no km 588, em Diamantino
BR-163, no km 593, em Nova Mutum
BR-163, no km 614, em Diamantino
BR-163, no km 686, em Lucas do Rio Verde
BR-163, no km 745, em Sorriso
BR-163, no km 845, em Sinop
PR:
BR-163, no km 32, em Santo Antônio Do Sudoeste
BR-163, no km 64, em Pérola D’oeste
BR-272, no km 364, em Campo Mourão
BR-277, no km 238, em Irati
BR-277, no km 338, em Guarapuava
BR-277, no km 455, em Laranjeiras do Sul
BR-277, no km 600, em Cascavel (próximo ao Trevo Cataratas)
BR-369, no km 397, em Mamborê
BR-369, no km 501, em Corbélia
BR-373, no km 265, em Prudentópolis
BR-373, no km 478, em Coronel Vivida
BR-376, no km 137, em Nova Esperança
BR-376, no km 158, em Mandaguaçu
BR-376, no km 353, em Ortigueira
BR-467, no km 76, em Toledo
BR-476, no km 361, em União Da Vitória
BR-487, no km 197, em Campo Mourão
BR-487, no km 189, em Campo Mourão
PRC 158, no km 528, em Vitorino
PR-160, no km 53, em Cornélio Procópio
PR-170, no km 26, em Florestópolis
PR-170, no km 381, em Guarapuava
PR-180, no km 203, em Goioerê
PR-180, no km 205, em Goioerê
PRC-180, no km 465, em Francisco Beltrão
PR-182, no km 320, em Toledo
PR-182, no km 459, em Realeza
PR-182, no km 481, em Ampére
PR-218, no km 254, em Astorga
PR-239, no km 539, em Nova Aurora
PRC-280, no km 134, em Palmas
PRC 280, no km 194, em Mariópolis
PRC-280, no km 255, em Marmeleiro
PRC-280, no km 175, em Clevelândia
PR-281, no km 255, em Chopinzinho
PR-281, no km 542, em Dois Vizinhos
PR 281, no km 467, em Chopinzinho
PR-317, no km 047, em Santa Fé
PR-317, no km 055, em Santa Fé
PR-323, no km 36, em Sertanópolis
PR-323, no km 163, em Paiçandu
PR-323, no km 303, em Umuarama
PR-323, no km 311, em Umuarama
PR-444, no km 08, em Arapongas
PR-445, no km 80, em Cambé
PR-458, no km 000, em Flórida
PR-463, no km 002, em Nova Esperança
PRC-466, no km 245, em Guarapuava
PR-466, no km 100, em Jardim Alegre
PRC-466, no km 179, em Pitanga
PR-471, no km 222, em Nova Prata do Iguaçu
PR-479, no km 86, em Moreira Sales
PR-483, no km 001, em Francisco Beltrão
PR-491, no km 001, em Marechal Cândido Rondon
PRC-487, no km 295, em Manoel Ribas
PR-558, no km 004, em Campo Mourão
PR- 562, no km 085, em São João
PR 566, no km 12, em Itapejara
RS:
BR-101, no km 22, em Três Cachoeiras
BR-101, no km 53, em Terra de Areia
BR-116, no km 114, em São Marcos
BR-116, no km 389, em Camaquã
BR-116, no km 397, em Camaquã
BR-116, no km 401, em Camaquã
BR-116, no km 454, em São Lourenço do Sul
BR-116, no km 465, em São Lourenço do Sul
BR-116, no km 481, em Pelotas
BR-116, no km 529, em Pelotas
BR-116, no km 612, em Arroio Grande
BR-153, no km 53, em Erechim
BR-158, no km 202, em Cruz Alta
BR-158, no km 243, Júlio de Castilhos
BR-158, no km 265, em Júlio de Castilhos
BR-285, no km 337, em Carazinho
BR-285, no km 568, em São Luiz Gonzaga
BR-287, no km 332,5, em São Vicente do Sul
BR-287, no km 397, em Santiago
BR-290, no km 215, em Pantano Grande
BR-293, no km 125, em Candiota
BR-386, no km 37, em Frederico Westphalen
BR-386, no km 41, em Frederico Westphalen
BR-386, no km 50, em Seberi
BR-386, no km 219, em Ubirapuitã
BR-386, no km 269, em Fontoura Xavier
BR-392, no km 66, em Pelotas
BR-392, no km 76, em Morro Redondo
BR-392, no km 297, em São Sepé
BR-392, no km 655, em Cerro Largo
BR-392, no km 638, em Guarani das Missões
BR-468 , no km 0, em Palmeira das Missões
BR-470, no km 11, em Barracão
BR-471, no km 137, em Santa Cruz do Sul
BR-472, no km 115, em Boa Vista do Buricá
BR-472, no km 155, em Santa Rosa
BR-472, no km 164, em Santa Rosa
BR-472, no km 167, em Santa Rosa
BR-472, no km 478, em Itaqui
ERS-122, no km 69, em Caxias do Sul
ERS-126 , no km não informado, em Paim Filho
ERS-155, no km 65, em Santo Augusto
ERS-208, no km 42, em Maximiliano de Almeida
ERS-210, no km não informado, em Boa Vista do Buricá
ERS-211, no km 43, em Paulo Bento
ERS-287, no km não informado, em Venâncio Aires
ERS-307, no km 49, em Santa Rosa
ERS-324, no km 02, em Ronda Alta
ERS-332, no km 60, em Arvorezinha
ERS-342, no km não informado, em Ijuí
ERS-342 – km não informado, em Catuípe
ERS-332, no km 139, em Espumoso
ERS-344, no km 28, em Tuparendi
ERS-344, no km 44, em Independência
ERS-404, no km 04, em Sarandi
ERS-406, no km 01, no entroncamento com a ERS-324, em Planalto (próximo a Nonoai)
ERS-436, no km 02, em Taquari
ERSC-453 , no km não informado, em Venâncio Aires
ERSC-470, no km 182, em Veranópolis
ERS-470, no km não informado, em Nova Prata
ERSC-472, no km não informado, em Palmitinho
ERSC-481, no km 09, em Estrela Velha
VRS-816, no  km 00, em Venâncio Aires
SC:
BR-101, no km 404, em Maracajá
BR-116, no km 41, em Papanduva
BR-116, no km 54, em Papanduvas
BR-116, km 138, em Santa Cecília
BR-158, no km 109, em Cunha Porã
BR-158, no km 139, em Palmitos
BR-282, no km 340, em Campos Novos
BR-282, no km 380, em Joaçaba
BR-282, no km 505, em Xanxerê
BR-282, no km 571, em Nova Erechim
BR-282, no km 605 (trevo), em Maravilha
BR-282, no km km 645,6, em São Miguel D’o Oeste
BR-470, no km 316, em Campos Novos
BR-470, no km 174, em Pouso Redondo
BR-470, no km 178, em Pouso Redondo
BR-470, no km 252, em Curitibanos
SC-135, no km 119, em Videira
SC-135, no km 139, em Tangará
SC-157, no km 1, em São Lourenço do Oeste
SC-157, km 54, em Quilombo
SC-160, no km 0, em Campo Erê
SC-163, no km 58, em São Miguel do Oeste
SC-386, no km 0, em Iporã do Oeste
SC-415, km 21,5, em Itapoá
Fonte: G1

Caminhoneiros...nossa última chance...

Líderes de caminhoneiros do Sul do país não fecham acordo com Dilma.


SÃO PAULO, SP, RIBEIRÃO PRETO, SP, E CASCAVEL, PR - Líderes do movimento dos caminhoneiros que bloqueia as estradas do Sul do país desde a semana passada não dão aval ao acordo anunciado pelo governo federal na noite desta quarta-feira (25) e dizem que as promessas da equipe de Dilma Rousseff não resolvem os problemas da categoria. A paralisação, segundo a categoria, será mantida. 
A reportagem ouviu seis líderes da categoria na manhã desta quinta (26) e todos discordam das medidas anunciadas. Nenhum deles participou da reunião em Brasília -e dois desses seis afirmam, inclusive, que "não houve acordo" com os caminhoneiros. 
Apesar do anúncio do governo, a paralisação nas estradas federais segue forte no Sul. Segundo o balanço da manhã desta quarta (25) da Polícia Rodoviária Federal, o Sul concentra 49 (quase 70%) dos 71 pontos com interdições: 20 no RS, 18 no PR e 11 em SC, segundo a polícia. A região Sul é a que mais tem sofrido com os bloqueios, com falta de abastecimento de alimentos e até remédios. 
"Não houve acordo algum com o governo, o que houve foi algo vergonhoso. Anunciaram que foi feito acordo para espalhar na imprensa. Nós aqui continuamos parados. Não temos condições nem de pagar o IPVA, vamos permanecer parados pelo tempo que for preciso", disse Odi Antônio Zani, líder do movimento de paralisação em Palmeira das Missões (RS). 
Quatro deles citam que o maior problema do acordo está na não redução do preço do diesel e no "congelamento" dos financiamentos de caminhões. 
"Não concordamos com esse pacotão do governo. Não queremos carência, queremos moratória dos financiamentos", afirmou o secretário-geral do Sinditac (Sindicato dos Transportadores Autônomos de Carga) em Francisco Beltrão (PR), Idair Parizotto. 
Segundo Parizotto, a proposta apresentada pelo governo é praticamente a mesma de 2012, quando também houve uma greve da categoria. "Não concordamos com esse pacotão do governo. Não queremos carência, queremos moratória dos financiamentos", diz. 
O Sindicat informou que esta quinta (26) e sexta (27) o comércio de seis cidades da região -Pérola d'Oeste, Capanema, Planalto, Santo Antônio do Sudoeste, Pranchita e Barracão- abrirão parcialmente e os comerciantes irão às rodovias para apoiar os caminhoneiros. 
Segundo a Associação dos Municípios do Oeste do Paraná, parte das prefeituras daquela região vai funcionar parcialmente.
O prefeito de São João, Altair José Gasparetto (PSDB), que preside a Amsop, diz que a entidade entende e é favorável as manifestações dos caminhoneiros. 
'GOVERNO MENTIROSO' 
Já Ivar Luiz Schmidt, um dos representantes do Comando Nacional dos Transportes, foi mais radical e afirmou, em sua página de uma rede social, que o governo é "mentiroso, pois "não houve acordo nenhum". 
Segundo ele, quando o governo anunciou o acordo na noite de quarta (25), a reunião com os caminhoneiros ainda não havia acabado. 
"Nesse momento, esse governo mentiroso chamou a imprensa e disse que havia tido um acordo para dar tempo de sair no Jornal Nacional [da Rede Globo]", disse. 
Depois desse anúncio à imprensa, a reunião entre representantes do governo e de caminhoneiros continuou. 
Schmidt defendeu, ainda nas redes sociais, que o movimento se radicalize nesta quinta, bloqueando inclusive carros particulares nas estradas. A reportagem tentou, mas não conseguiu falar com ele na manhã desta quinta (26). 
No Paraná, segundo a PRF, os caminhoneiros pararam veículos de passeio em Ponta Grossa. Em outras cidades do Estado, o Sinditac diz que os caminhoneiros pararam os carros particulares apenas para conscientizá-los do problema. Fonte lidianopolis News 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Governo teme que greve alimente protesto de 15 de março

A orientação da presidente Dilma Rousseff é que os ministros tentem encerrar rapidamente a greve dos caminhoneiros. Há temor de que esse movimento possa dar combustível aos protestos previstos para 15 de março.
A avaliação do Palácio do Planalto é que existem setores do movimento com uma pauta política contra Dilma e o PT e não com uma lista de reivindicações trabalhistas e empresariais. Na visão do governo, já há expectativa de que 20 mil pessoas participem do protesto na capital paulista. Se a greve dos caminhoneiros se prolongar e agravar seus efeitos políticos e econômicos, poderá ser uma faísca a incendiar os protestos marcados para o mês que vem.
O movimento dos caminhoneiros tem uma pauta ampla, que trata de preço do frete, do combustível, do pedágio e de aumento da jornada de trabalho. Isso envolve vários ministérios e o Congresso. Há ainda muita divisão entre os líderes grevistas, o que torna difícil encontrar quem possa celebrar um acordo efetivo com o governo.
Os principais temores do Palácio do Planalto são em relação à duração da greve. O movimento já atinge 12 Estados nesta manhã e tem crescido. Tem provocado alta do preço dos combustíveis em algumas regiões e até desabastecimento.
Se a paralisação durar mais tempo, a produção de alimentos poderá ser ainda mais afetada e gerar maior desabastecimento. Isso teria um efeito econômico ruim num ano que já anda complicado desse ponto de vista.
Esse efeito geraria ainda uma imagem de desordem no país, que poderia afetar ainda mais a popularidade do governo e alimentar um clima de radicalização do debate público, que já anda bem apimentado.
*
A atmosfera pesada de radicalização do discurso de críticos e apoiadores do governo é um reflexo preocupante da série de notícias negativas que o Brasil vem enfrentando nas últimas semanas, seja na economia, seja na política. É também um pouco uma herança da campanha eleitoral acirrada.
Houve briga entre manifestantes ontem, no Rio de Janeiro, a respeito da Petrobras e da Operação Lava Jato. Foi divulgado um vídeo que mostrou o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega sendo hostilizado num hospital privado em São Paulo. Os dois casos refletem o clima de intolerância no debate público. O caso de Mantega é mais grave, por mostrar um desrespeito inaceitável a alguém que acompanhava a esposa que faz um tratamento delicado de saúde.
A democracia garante o livre direito de manifestação, mas ele não pode ser violento. Jornalistas devem ter equilíbrio e condenar qualquer tipo de violência, física ou verbal.
Na semana passada, a advogada Dora Cavalcanti, que defende a Odebrecht, escreveu na “Folha de S.Paulo” um artigo em que dizia que o Brasil não precisa optar entre o combate à corrupção e o Estado de direito, porque eles não são excludentes. Ela mesma diz que isso é óbvio e tem razão.
Mas parece que os radicais de parte a parte não estão interessados em argumentar, mas, sim, em eliminar o outro. Vemos muito disso nas redes sociais, um clima de mata e esfola, o valentão do Twitter, a capacidade de ofender com leviandade no Facebook. Isso é ruim.
É preocupante quando o ex-presidente Lula diz: “Eu quero paz e democracia, mas, se eles querem guerra, eu sei lutar também”. Ele falou num contexto de defesa da Petrobras, dizendo que um pequeno grupo é responsável pela corrupção na empresa. E fez também uma defesa do governo Dilma. Cumpriu seu papel. Mas é preciso que um líder como o Lula tenha responsabilidade e cuidado com as palavras.
É preciso cautela, tanto da parte do governo como da oposição, para não apagar incêndio com gasolina. Declarações de guerra da oposição, como estímulo a impeachment, soam golpistas. É preciso prova. É preciso mais do que se tem hoje.
Desde a redemocratização em 1985, o país vem avançando e melhorando, com alguns solavancos. E isso é essencialmente uma obra da política, que precisa ser qualificada e valorizada. Criminalizar a política não é um bom caminho, porque não há opção melhor do que ela para transformar um país. Portanto, é preciso valorizar as instituições e dialogar por meio das instituições. Mais civilização e menos barbárie.
fonte blog do kennedy

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Greve dos caminhoneiros ganha adeptos em todo o Brasil

Nas últimas semanas, se falando do transporte, as notícias sobre a greve foram o tema principal. O Blog do Caminhoneiro tem tentado noticiar tudo o que acontece em cada paralisação, e tem recebido muitas mensagens de apoio a greve, pedidos de informações e outros.
Nesses dias foram centenas de e-mails e mensagens via e-mail, Facebook e Whatsapp, com fotos das paralisações, vídeos e etc, mas um texto chamou mais a atenção. Ele foi enviado por Daniel Oliveira, que é engenheiro e filho de caminhoneiro.
Por mais que seja um movimento que a cada dia tem ganhado mais força nas estradas, as paralisações dos caminhoneiros não tem chamado a atenção da grande mídia (TV), e ainda não houve nenhum pronunciamento sobre atender as reivindicações ou não por parte do governo federal.
No seu texto, Daniel nos falou sobre a sua visão da greve, e deu uma ideia para fazer com que o movimento dos caminhoneiros seja ouvido por toda a população, sem a necessidade de bloqueios de rodovias e sem que o caminhoneiro, principalmente o autônomo, fique sem a renda por não poder trabalhar, visto que com os ganhos já baixos por conta dos custos do transporte e o valor reduzido do frete, qualquer tempo parado acaba se tornando prejuízo para os próprios caminhoneiros.
Abaixo a integra do texto:
Estamos passando por um momento na história de nosso pais que infelizmente nos coloca entre os anos de 1985 à 1992-4, quando havia uma estagnação e problemas políticos e econômicos enormes e de difícil solução.
Considerando este momento passado estamos ouvindo constantemente rumores de protestos e paralisações, como as de 15 de março. Que afinal não sinto a mesma mobilização dotempo de fora Collor.
Sabendo da abrangência do seu blog e da influência que possui sobre a classe lhe peço um favor, quase que em forma de parceria. Sou filho de caminhoneiro, infelizmente não segui a profissão, mais a acompanho de perto pois meu pai ainda trabalha na área.
O assunto então é, estamos passando por uma fase extremamente difícil para o transporte e enfim acho que desta vez o clima para mobilizar a todos é propício. Não vejo efetividade em fechar rodovias ou até mesmo de deixar de trabalhar, afinal somos 60% de uma classe que se trabalhar come se não passa fome e ainda entra nesta conta que a prestação não faz greve.
É triste ver que a grande maioria dos autônomos não pensam desta forma. Então qual seria a solução?
Em 1996 ou 1998 os produtores rurais, com dívidas que não paravam de crescer devido a planos de incentivo ao financiamento agrário mal feito a ao resultado de uma economia que vinha se estabilizando pararam Brasília e exigiram um basta na situação. Não pararam de produzir pois esta ação prejudicaria somente a si mesmos. Estamos agora realizando justamente o oposto, estamos parando de trabalhar, e quem é prejudicado nesta empreitada somos nós. A minha visão é que devemos incomodar os responsáveis diretos, e isso só será feito se os caminhoneiros chegaram aqui na capital federal.
Trazer milhares de caminhões para o planalto resultaria uma notícia de dimensões épicas, o Brasil pararia para assistir e ai estaríamos realmente trabalhando para modificar nossa situação.
Daniel Oliveira
Essa pode ser uma das formas de resolver o impasse da greve, e se fazer ouvidos pelos governantes.fonte blogdocaminhoneiro 

Greve dos caminhoneiros ganha adeptos em todo o Brasil

Nas últimas semanas, se falando do transporte, as notícias sobre a greve foram o tema principal. O Blog do Caminhoneiro tem tentado noticiar tudo o que acontece em cada paralisação, e tem recebido muitas mensagens de apoio a greve, pedidos de informações e outros.
Nesses dias foram centenas de e-mails e mensagens via e-mail, Facebook e Whatsapp, com fotos das paralisações, vídeos e etc, mas um texto chamou mais a atenção. Ele foi enviado por Daniel Oliveira, que é engenheiro e filho de caminhoneiro.
Por mais que seja um movimento que a cada dia tem ganhado mais força nas estradas, as paralisações dos caminhoneiros não tem chamado a atenção da grande mídia (TV), e ainda não houve nenhum pronunciamento sobre atender as reivindicações ou não por parte do governo federal.
No seu texto, Daniel nos falou sobre a sua visão da greve, e deu uma ideia para fazer com que o movimento dos caminhoneiros seja ouvido por toda a população, sem a necessidade de bloqueios de rodovias e sem que o caminhoneiro, principalmente o autônomo, fique sem a renda por não poder trabalhar, visto que com os ganhos já baixos por conta dos custos do transporte e o valor reduzido do frete, qualquer tempo parado acaba se tornando prejuízo para os próprios caminhoneiros.
Abaixo a integra do texto:
Estamos passando por um momento na história de nosso pais que infelizmente nos coloca entre os anos de 1985 à 1992-4, quando havia uma estagnação e problemas políticos e econômicos enormes e de difícil solução.
Considerando este momento passado estamos ouvindo constantemente rumores de protestos e paralisações, como as de 15 de março. Que afinal não sinto a mesma mobilização dotempo de fora Collor.
Sabendo da abrangência do seu blog e da influência que possui sobre a classe lhe peço um favor, quase que em forma de parceria. Sou filho de caminhoneiro, infelizmente não segui a profissão, mais a acompanho de perto pois meu pai ainda trabalha na área.
O assunto então é, estamos passando por uma fase extremamente difícil para o transporte e enfim acho que desta vez o clima para mobilizar a todos é propício. Não vejo efetividade em fechar rodovias ou até mesmo de deixar de trabalhar, afinal somos 60% de uma classe que se trabalhar come se não passa fome e ainda entra nesta conta que a prestação não faz greve.
É triste ver que a grande maioria dos autônomos não pensam desta forma. Então qual seria a solução?
Em 1996 ou 1998 os produtores rurais, com dívidas que não paravam de crescer devido a planos de incentivo ao financiamento agrário mal feito a ao resultado de uma economia que vinha se estabilizando pararam Brasília e exigiram um basta na situação. Não pararam de produzir pois esta ação prejudicaria somente a si mesmos. Estamos agora realizando justamente o oposto, estamos parando de trabalhar, e quem é prejudicado nesta empreitada somos nós. A minha visão é que devemos incomodar os responsáveis diretos, e isso só será feito se os caminhoneiros chegaram aqui na capital federal.
Trazer milhares de caminhões para o planalto resultaria uma notícia de dimensões épicas, o Brasil pararia para assistir e ai estaríamos realmente trabalhando para modificar nossa situação.
Daniel Oliveira
Essa pode ser uma das formas de resolver o impasse da greve, e se fazer ouvidos pelos governantes.fonte blogdocaminhoneiro