Depois do aumento das multas para os caminhoneiros que bloquearem as rodovias e de outras punições, a marcha dos caminhoneiros em greve seguiu até Brasília-DF, para reivindicar a derrubada da Medida Provisória que criou estas modificações. Considerada inconstitucional por alguns deputados e senadores, a MP se aplica a caminhoneiros, mas sua aplicação contra movimentos de esquerda, como MST, CUT e mesmo entidades indígenas é questionada.
De acordo com o Comando Nacional do Transporte, o organizador do protesto, a mobilização dos caminhoneiro continua, e muitos estão com seus caminhões parados, aguardando que a MP seja revogada, para voltar a protestar.
Segundo o representante do Comando Nacional do Transporte, Fábio Luiz Roque, por causa das multas, as mobilizações, a partir de agora, serão fora das estradas. “A grande maioria dos caminhoneiros está paralisada em suas casas. Eles estão conscientes, estão parados, permanecendo em casa, até que se resolva essa situação do país”, disse.
Ivar Luiz Schimidt falou que as reivindicações são as mesmas da greve passada, e que foi acrescentada a renuncia da presidente Dilma por causa da situação que o país vive hoje, com uma crise econômica e política como nunca antes se viu no Brasil. “A gente não vê mais a possibilidade da economia sair dessa estagnação em que está. Não adianta conquistar benefícios para a nossa categoria se a economia não vai andar. Precisamos fazer com que o país tenha um novo governante, que dê mais credibilidade para os investidores voltarem a investir no país, gerando emprego e mais trabalho para nosso seguimento”, destacou.
O atual movimento grevista dos caminhoneiros tem tido muito apoio nas redes sociais, e também recebe apoio de movimentos que pedem a renuncia e impeachment da presidente Dilma entre outros pontos. fonte blogdocaminhoneiro
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