O comitê, que teve início com a participação de representantes de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, vem buscando apoio para o ato por meio de profissionais de outros estados e, segundo João Fernandes, um dos organizadores, a adesão tem sido grande, e que profissionais da Bahia, Paraná e São Paulo já demonstraram apoio ao movimento.
Dentre outros tópicos o movimento tem como principal finalidade reivindicar:
- Renovação do programa do BNDES com concessão de carência de 18 meses, renegociação de até seis parcelas vencidas e prolongamento de até 24 meses, para todos os contratos Finame, inclusive o Procaminhoneiro;
Revisão da Lei do Motorista; - Padronização da pesagem de carga;
- Fim da resolução 3.658 da ANTT (carta frete eletrônica), em substituição ao MDF-e (manifesto eletrônico de documentos fiscais);
Revogação da cobrança de pedágio com eixo suspenso; - Subsídio no preço do óleo diesel;
- Fixação de valor mínimo de frete de acordo com uma tabela de referência (criação de uma tabela de referência para o valor do frete no Brasil).
“Não temos condições de rodar pelo Brasil da forma que estamos sendo respaldados pelo governo. Muito tem que ser mudado para aliviar a nossa situação”, comenta Fernandes. “Sabemos que esse tipo de movimento afetará também ouros setores, mas é necessário que o governo possa nos escutar de alguma forma para podermos trabalhar com tranquilidade”, conclui.
Fonte: Portal Transporta Brasil
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